Em 1486 foi publicado um livro chamado Malleus
Maleficarum (Martelo das Bruxas) escrito por dois monges
dominicanos, Heinrich Kramer e James Sprenger. O Malleus Maleficarum é uma
espécie de manual que ensina os inquisidores a reconhecerem as bruxas e seus
disfarces, além de identificar seus supostos malefícios, investigá-las e
condená-las legalmente. Além disso, também continha instruções detalhadas de
como torturar os acusados de bruxaria para que confessassem seus supostos
crimes, e uma série de formalidades para a execução dos condenados. Ainda, o
tratado afirmava que as mulheres deveriam ser as mais visadas, pois são
naturalmente propensas à feitiçaria. O livro foi amplamente usado por supostos
"caçadores de bruxas" como uma forma de legitimar suas práticas.
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