No
quarto ano do reino de Valeriano (257) tem-se um improvisa, dura e cruenta
perseguição dos cristãos. Não se tratou contudo de assunto religioso, mas
econômico. Diante da precária situação do império, o conselheiro imperial
(depois usurpador) Macriano induziu Valeriano a tentar tapar o rombo
seqüestrando os bens dos cristãos ricos. Houve mártires ilustres (do bispo
Cipriano ao papa Sisto II, ao diácono Loureço). Foi, porém, apenas um furto
encoberto por motivos ideológicos, que terminou com o trágico fim de Valeriano.
Em 259, ele caiu prisioneiro dos persas com todo o seu exército, foi obrigado à
vida de escravo e morreu com tal.
Os quarenta anos de paz que se seguiram, favoreceram o desenvolvimento interno
e externo da Igreja. Muitos cristãos acederam a altos cargos do Estado e
demonstraram-se homens capazes e honestos.
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